quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Média de público do campeonato Carioca = VERGONHA!!!

Parabéns Mengão, mais uma vitória!!!

Mas o que falar de uma diretoria que coloca num jogo como o de hoje ingressos a R$ 60,00 e um público pagante de 3.000 pagantes e presentes pouco mais de 3.000.

O Sunderland da Inglaterra é o último colocado do campeonato Inglês e a média de público 43 mil por partida. Sem falar do Borussia Dortmund que é + de 80.000 e do Barcelona + de 66.000.

E a diretoria? Como explicar isso com um time que tem mais de 40 milhões de torcedores?


E pra completar minha crítica e indignação, o que falar do atual campeonato carioca que em NÚMEROS GERAIS MÉDIA DE PÚBLICO DO CAMPEONATO 2.377 pagantes? 

E tem seu maior público Fluminense x Bonsucesso com 15.537 pagantes?

Com tantos planos de sócio torcedor, essa foi uma grande derrota para a Diretoria!

Cordeiro, 20 de fevereiro de 2014.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

SSP: duas grandes vitórias hoje contra Jeddah City Sub-10 (2x1); Sub-14 (3x1)

U-10: Em pé dir p/ esq: Saleh, Anas, Sammi, Abdulahman, Abdolah
Abaixado: Omar, Ibrahim, Fahad, Hashem, Saeed

U-10: Em pé dir p/ esq: Tarik, Marmud, rami, Abdolah, Radaxi, Eu
Abaixado: Waliid, Anas, Akran, Joey, Sammi, Amim
Hoje foi um dia de extrema felicidade para mim, pois pude ver dentro de campo o duro que venho dando dentro do campo para conseguir ajudar no desenvolvimento do futebol não só dessas crianças, mas da Arábia Saudita no geral tentando sempre dar o meu melhor a cada dia.
O primeiro jogo foi a categoria sub-10. Foi o jogo que meu deu a maior alegria hoje. Vencemos o jogo por 2x1, mas a minha alegria não ficou só por conta da vitória, mas pela forma com que jogamos durante todo o jogo.
Conseguimos jogar o tempo todo trabalhando a posse de bola, fazendo viradas de jogo. Na saída de bola (tiro de meta), sempre saindo jogando com os laterais, conseguindo o placar vitorioso, mas a grande vitória foi ver que depois de 9 meses de árduo trabalho, com a Graça de Deus começo a colher frutos do trabalho que sei com toda humildade que deixarei para essas crianças um legado positivo a respeito do que penso sobre o pouco que sei a respeito de futebol. Claro que tem muitas coisas pra melhorar sempre, mas hoje foi um dia que posso dizer vi um grande desenvolvimento dessas crianças.
Steve Jobs com sua imensa sabedoria disse: "não tente ser melhor do que ninguém, seja diferente." e é isso que o que tento a cada dia ser, diferente e mostrar o meu amor pelo que faço.
Na categoria Sub-14 o resultado foi mais tranquilo 3x1, mas sinceramente, foi pouco, poderíamos ter saido com um placar bem mais elástico, por exemplo um 6x1 acho que seria no mínimo de bom tamanho.
Essa categoria sub-14, está em fase de transição, quando cheguei peguei uma equipe muito boa já formada, mas eles subiram de categoria. Agora essa mulecada ai que está jogando, mas de certa forma fica mais fácil de fazer essa transição, pois em todos os campos da nossa academia de futebol trabalhamos a mesma metodologia e o mesmo sistema de jogo, portanto, quando começamos esse processo de transição, fica mais fácil encaixás-los no time. Hoje jogando no time sub-14 permaneceram apenas 2 jogadores, Joey e Radaxi que já fazem parte do time sub-15. Radaxi que por sinal foi o destaque da partida de hoje, mostrando muita categoria, habilidade e claro como sempre sua dedicação e respeito tático no time.
Hoje o sub-14 também jogou de maneira muito tranquila, mantendo a posse de bola, fazendo viradas de jogo e a transição entre ataque x defesa conseguiu funcionar bem. O que pecamos foram nos contra-ataques que saimos por 4 a 5x no 3x2, 4x2 e não conseguimos aproveitar essas oportunidades pra deixar o placar mais elástico e ter mais tranquilidade para jogar.
Mas pra ser sincero, foi um dia muito positivo!!! Só tenho que agradecer a Deus por esse excelente dia de futebol na minha vida!!!

Segue abaixo mais algumas fotos do jogo de hoje:

Preleção

Ainda vou fazer isso num grande estádio no mundo!!!

Eu e Coach Lima com o Sub-10

Fun Warm-up
Coach Lima e eu com o Sub-14



galera do freestyle 

Ibrahim Head Coach do Jeddah City

Representando o SINTREFUTRJ

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Novo Campo SSP - New SSP Field

Friendly SSP match:

Blue team: Thiago x Yellow team: Lima

On the last Thursday, september 19th I brought my team to play against Lima´s team making a friendly SSP match against Lima´s Team. 
Was a very important game where I could see my team first time after I´ve changed my system game and after three players left my team including the goalkeeper... so, I could see my team playing very well. We almost had no danger to our own goal. 
The game over 1x1. We suffered the goal in a corner kick with a failure our goalkeeper because was your first match in his life. He was very nervous but even very nervous he saved very well 2 times else when we needed him. 
After we lost many opportunities to score we suffered a penalty kick and we didn´t lose this opportunity tying the game.

Na última quinta-feira 19 de setembro de 2013 eu levei minha equipe para jogar contra a equipe de Lima fazendo uma partida amistosa contra da SSP.
Foi um jogo muito importante, onde pude ver meu time pela primeira vez depois que eu mudei meu sistema de jogo e depois de três jogadores deixaram a minha equipe, incluindo o goleiro ... assim, eu pude ver o meu time jogando muito bem. Nós quase não tivemos perigo para o nosso próprio gol.
O jogo acabou 1x1. Sofremos o gol em uma cobrança de escanteio com uma falha do nosso goleiro, pois foi o seu primeiro jogo em sua vida. Ele estava muito nervoso, mas mesmo muito nervoso ele salvou muito bem outras duas vezes mais quando precisamos dele.

Depois que perdemos muitas oportunidades de marcar, sofremps um pênalti e não perdemos esta oportunidade empatando o jogo.

Below some pictures of the game:
U-17


 Hamiz my Arabic translation


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Aqui está o texto sobre 'Quem treina o treinador?'

Dunga: um dos treinadores da nova geração e muito questionado

O treinador durante um treino gesticula, fala individual ou colectivamente com os atletas, pára o treino, entra ou permanece no recinto de competição, retoma o treino, senta-se, levanta-se, passa área de jogo e comunica para que todos o ouçam. Muitas das vezes num ambiente quase em silêncio!

Para lá destas acções do treinador, temos assistido a ...
uma evolução fantástica no treino desportivo e no conjunto de ferramentas que fornecem informações sobre os atletas e a equipa adversária. Metodologias, suportes tecnológicos, informáticos e psicológicos, mas estranhamente, quase todas elas direccionados para o atleta.

Afirmamos estranhamente, porque crescem o número de funções e exigências para um treinador, mas tal processo não tem sido acompanhado de mais e melhores ferramentas focadas em si. Hoje um treinador antes, durante e após o jogo tem um manancial de informação, relatórios, análises, mas isso não melhora obrigatoriamente o seu desempenho na relação com os atletas. A sua comunicação com os vários elementos em jogo. Na forma como gera a tomada de decisão e as emoções. As suas e dos seus atletas.

O treinador é analisado cada vez mais na forma como atinge os seus resultados. Como lidera, decide, comunica, gere. Obriga-o a melhorar um conjunto de competências como a forma de motivar, comunicar, liderar, decidir, reconhecer os seus atletas e equipas. Se o saber agir do treinador influencia em muito, não só as relações do treinador e atleta, mas também aquilo que os jogadores são capazes de interpretar e executar, não deve ser este um ponto fundamental para que o treinador treine e melhore? Mais uma vez, estranhamente a grande maioria das abordagens das relações treinador / atleta centram-se nos problemas de carácter psicológico revelados pelos atletas e esquecemo-nos que o treinador exige igual análise. A menos que se considere que o treinador está apto para todas as exigências relacionais e de liderança!

Não existe um perfil único nem ideal de treinador. Tipo super-herói que sabe tudo e não se incomoda com nada. Existem sim comportamentos e características que aumentam a capacidade do treinador atingir com mais eficácia os seus objectivos. Umas são as ferramentas relacionadas com a sua experiência, conhecimento técnico, táctico, outras são ferramentas focadas na sua tomada de decisão, comunicação, gestão, liderança, justiça e compromisso.

Terá lógica que estas competências que tanto influenciam o seu desempenho e dos atletas estejam dependentes da sua capacidade de distanciar-se e auto-análise? Não está em causa a vontade do treinador querer melhorar. Está na forma! É possível constatarmos inúmeros treinadores que cada vez mais se diferenciam para lá do conhecimento que têm do jogo. Pelas competências comportamentais que conseguem aplicar em si e nos que o rodeiam. E tal como para um atleta, que por muito forte física ou tecnicamente que seja, precisa de trabalhar arduamente, também um treinador precisa de treinar e ser treinado muito arduamente. 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Formação do Jogador de Futebol

Entrevista:

Francisco Navarro Primo, treinador

da base do Valencia

"O resultado não deve ser o fundamental. Deve-se primar pela formação", afirma

Não é somente por causa de Real Madrid e Barcelona que a Espanha atualmente dita o ritmo do futebol mundial.
Desde a Copa do Mundo de 2006 que muitos clubes espalhados pela terra do rei Juan Carlos têm revelado craques e jovens jogadores com enorme potencial para as suas seleções nacionais.
Com isso, o trabalho realizado nas categorias de base espanholas é reconhecidamente considerado um dos melhores do mundo e tem gerado bons frutos dentro de campo. O último feito das canteras, por exemplo, foi a conquista do campeonato europeu sub-21, no último mês de junho.
"A qualidade dos cursos para técnicos de futebol em nosso país é excelente e muito completa, sem querer menosprezar o trabalho de formação realizado em outros países. Na Espanha, temos uma abordagem desde a gestão de grupo até o profissional do scouting, passando pela formação em programas de informações, que nos ajudam a controlar melhor todos os aspectos da equipe e com ele melhorá-los continuamente", justifica Francisco Navarro Primo, treinador da base do Valencia, em entrevista exclusiva à Universidade do Futebol.
Treinador de futebol desde 1992, Francis Primo, como é popularmente conhecido no meio do esporte, afirma sempre focar a sua metodologia de treinamento no aspecto tático da equipe.
Ele aponta que a integração das atividades em uma metodologia global de treino e o fato de fazer os jogadores a vivenciarem nos treinamentos aquilo que posteriormente vão enfrentar nas partidas são algumas das razões para o sucesso espanhol no futebol.
"As equipes iniciantes não jogam no modo 11 contra 11, jogam apenas em campos reduzidos e com, no máximo, 8 jogadores por equipe. O resultado não deve ser o fundamental, penso que se deva primar pela formação do jogador. Mas, nos jogos 11 contra 11, que acontecem a partir das categorias infantis de 12 e 13 anos, o jogador deve ir tomando consciência do resultado, tornando-se uma parte importante dessa formação", completa.
Nesta entrevista, concedida por e-mail diretamente de Valência, Francisco Primo ainda falou sobre seus métodos de trabalho e as diferenças entre o futebol brasileiro e o jogo praticado na Europa.

Confira a íntegra:

Universidade do Futebol – Como foi sua trajetória profissional até chegar às categorias de base do Valencia?
Francisco Primo – Em primeiro lugar, gostaria de comentar que a escola na qual eu tenho treinado nestas duas últimas temporadas é a Escola Crack de Futebol, a segunda Escola do Valencia CF SAD.
Cheguei em novembro de 2011 para assumir o comando de um projeto que me parecia muito interessante como era treinar uma equipe de jogadores chineses que, por meio de um intercâmbio com o clube chinês Dalian Shide, estavam em Valência durante toda a temporada. Isso fez que, nesta última temporada, eu tenha continuado na Crack dando treino no sub-18, a segunda equipe da escola.
Nesta temporada, não vou permanecer ali, quero trabalhar em outros projetos. Comecei a treinar no ano de 1992, desde o sub-18 até as equipes profissionais, conseguindo três acessos em campeonatos regionais com equipes desta última categoria.
Cheguei a ser eleito o melhor treinador pelo Comitê Regional de Treinadores Valencianos. Aqui na Espanha, realizam-se três cursos para poder ter o título de treinador nacional.
Meu trabalho como treinador é conseguir que cada um dos jogadores tenha claro sua importância dentro do grupo, para que, semana a semana e partida a partida, a equipe saia beneficiada, revela
Universidade do Futebol – Qual a sua avaliação sobre o nível dos jogadores do Valencia e em relação à estrutura de trabalho?
Francisco Primo – Como de costume, a Escola do Valencia CF SAD tem um grande nível, é uma das melhores da Espanha. O alto nível de seus jogadores faz com que, anos após ano, tanto a nível regional quanto nacional, suas equipes ocupem as primeiras posições nas respectivas competições que participam.
Em termos de estrutura, ultimamente, sempre está sujeita a mudanças contínuas, produzidas pelo Conselho de Administração do Valencia, que têm limitado a direção da escola com estas contínuas trocas que dificultam um melhor trabalho.
Universidade do Futebol – Como você avalia a evolução do seu trabalho com o grupo de atletas do Valencia?
Francisco Primo – Meu trabalho à frente desta equipe tem sido muito produtivo. No começo de temporada, marquei, desde a escola, alguns objetivos que tenho conseguido atingir de sobra, fora os objetivos que eu como treinador sempre me marcam e que me ajudam a ser sempre o mais competitivo possível e a conseguir de meus jogadores que deem sempre o máximo, pelo seu bem e pelo bem do clube.
O treinador tem de preparar os jovens, pois ao se transformarem em jogadores profissionais em um curto espaço de tempo, as exigências mudam muito. Por isso, eles devem estar preparados física e mentalmente, aponta

Universidade do Futebol – Fale um pouco sobre sua metodologia de treinamento com os jovens e os objetivos traçados. De que maneira o aspecto psicológico está presente em sua filosofia de trabalho?
Francisco Primo – Como havia falado anteriormente, as equipes da base que eu sempre treinei foram das categorias sub-18 e, na metodologia de meu trabalho, tudo é marcado pelo aspecto tático, todos os meus treinamentos estão pautados no aspecto tático da equipe. As tarefas a serem realizadas estão todas integradas em uma metodologia global, ou seja, sempre tento fazer com que o jogador vivencie nos treinamentos aquilo que posteriormente ele vai viver nas partidas.
Evidentemente, como treinador, a primeira coisa que tem de saber é com quem está trabalhando. Ao tratar-se de equipes sub-18, trabalhamos com jogadores que estão, todavia, em fase de formação como pessoas e com tudo o que os afeta, ou seja, estudos, amizades, separação dos pais, etc.
Por isso, deixando de lado a figura do treinador, nestes momentos você tem de ser pai, amigo, psicólogo, etc, mas sempre devendo saber que primeiramente você é o treinador deles.
Tem de prepará-los para que se deem conta de que, a maioria deles, irá se transformar em jogadores profissionais em um curto espaço de tempo e as exigências vão mudar muito, devendo estar preparados física e mentalmente.
Universidade do Futebol – E a percepção tática do jogo de futebol: como isso se insere nos treinamentos do Valencia?
Francisco Primo – Em todo o meu trabalho, a marca é o aspecto tático da equipe. As tarefas que realizamos são encaminhadas ao conhecimento exaustivo por parte de todo o grupo, do sistema que utilizamos e de suas variantes tanto ofensivas quanto defensivas, que fazemos quando temos a posse de bola.
Mas, dependerá muito da qualidade técnica dos jogadores. E também o que fazemos quando não temos a temos, fatores como onde, quando e como vamos pressionar a equipe adversária para roubar-lhes a bola ou provocar um erro da mesma e, assim, seguir atacando.
Universidade do Futebol – Qual é a grande diferença do que ocorre em um treinamento e em um jogo nesta etapa da formação?
Francisco Primo – Procuramos que esta diferença seja a mais insignificante possível, que todas as tarefas que se realizam em um treinamento, se pareçam, ao máximo, ao jogo real, ao que o jogador vai viver em uma partida. Para conseguir isso, porém, o nível de concentração dos jogadores deve ser o máximo.
Obviamente, há a questão dos campos, árbitros, pais, etc, aspectos que não se pode dominar 100% e que, por isso, não merecem que se perca muito tempo com eles. O mais importante e, por conseguinte, o que trabalhamos, é tudo aquilo que nós vamos ser capazes de fazer para ganhar um jogo.

Uma das grandes promessas do futebol espanhol atual, o meia Isco, recém-contratado pelo Real Madrid, foi revelado nas categorias de base do Valencia.
Universidade do Futebol – Como você costuma gerir o grupo pensando de modo coletivo, em especial no tratamento aos atletas reservas e/ou menos utilizados nos jogos?
Francisco Primo – Todo o grupo deve saber o que é que o treinador quer deles, como quer que ataquem, como quer que defendam, qual é, em definitivo, a sua ideia de futebol e de equipe. Deve existir um conceito geral e inalterável, que deve dominar todo o que fazemos e que cada jogador vai identificar de uma maneira distinta.
Cada um deles tem características e qualidades distintas, não são todos iguais tecnicamente nem têm a mesma inteligência tática ou estão dentro de um processo formativo.
Meu trabalho como treinador é conseguir que cada um dos jogadores tenha claro sua importância dentro do grupo, para que, semana a semana e partida a partida, a equipe saia beneficiada.
No entanto, é difícil e complicado conseguir isso. Mas, temos de convencer o jogador que atua vinte minutos atuar sempre ao máximo nível. Com isso, na próxima partida, em vez de vinte, o técnico poderá dar quarenta minutos a este mesmo atleta.